Esperança Morta - Rancho Do Vale (ALVORADA 210407206)
Aprenda a tocar viola, acesse Apostila de Viola Caipira Material de qualidade produzido por João Vilarim
A música Esperança Morta com composição de Tião Carreiro / Pardinho / Mairiporã, faz parte do álbum Rancho Do Vale (ALVORADA 210407206), que foi lançado em 1977 por Tião Carreiro e Pardinho.
Letra da música Esperança Morta
É grande meu desespero choro lágrimas sentidas
Fui traído por alguém, alguém que foi minha vida
Uma lagoa de pranto é a minha residência
Desprezo é golpe doído leva a gente à decadência
Ó Virgem da Conceição ai, ai me ajude a ter paciência
Moro na rua tormento em frente a desilusão
Travessa da falsidade, esquina da humilhação
No quarteirão da tristeza amargura não tem fim
Lavo o rosto com o pranto o destino quis assim
Por que será que a sorte, ai, ai não quis sorrir para mim
O punhal da falsidade sem pena feriu meu peito
Durmo com a solidão companheira do meu leito
No jardim do bem querer eu distraí passeando
A saudade me apertou pra casa voltei chorando
E trouxe por companheira ai, ai só tristeza e desengano
Na face deste planeta ninguém sofre mais que eu
O mundo está me arrasando só desengano me deu
Neta triste solidão minha esperança morreu
Está nos braços de alguém o amor que já foi meu
Quem mais amo nesta vida, ai, ai, não foi pra mim quem nasceu
Meu silêncio é profundo a esperança está morta
O destino é uma espada que sem piedade corta
Ilusão me disse adeus e pra mim fechou a porta
Da janela olho pra lua meu peito gemido solta
A brisa me diz baixinho ai, ai seu amor nunca mais volta