Fim Do Zé Carreiro - Mágoas De Boiadeiro (SALP 61047)
A msica Fim Do Zé Carreiro com composio de Serrinha / Ado Benatti, faz parte do lbum Mágoas De Boiadeiro (SALP 61047), que foi lanado em 1971 por Pedro Bento e Zé Da Estrada.
Letra da msica Fim Do Zé Carreiro
Conheci há muito tempo o caboclo Zé Carreiro
Não tinha nenhum amigo no sertão Ingazeiro
Caboclo sem religião o seu Deus era o dinheiro
Todo povo sem benzia quando via o Zé Carreiro
Numa sexta-feira santa quando a procissão saiu
O povo todo chorou, Zé Carreiro até sorriu
O malvado era descrente quis fazer um desafio
Botou a boiada no carro e de viagem seguiu
Mais veio uma tempestade, foi a sua perdição
Depois de andar duas léguas o carro foi num grotão
A boiada se encolheu com o estrondo do trovão
Zé Carreiro blasfemava no meio da escuridão
Por ser um homem malvado, caboclo sem religião
Dava pancada nos bois e chuchava de ferrão
Foi tirando a garrucha e baleando as criação
Quando um boi numa chifrada lhe arrancou o coração
Daí a chuva aumentou que parecia um tufão
Um raio riscou o céu e brilhou na escuridão
Quando a faísca caiu no estrondo do trovão
Fulminou toda boiada, ficou em cinza o grotão
Até hoje os viajantes que passam naquela estrada
Vê um velha sepultura com uma cruz abandonada
Na noite de sexta-feira vem ali alma penada
Gemendo na sepultura e gritando com a boiada