Tião Carreiro E Carreirinho - 78 RPM 1958 (CONTINENTAL 17544) - (1958) - Tião Carreiro e Carreirinho
A Mariposa Do Amor
Não sei porque é que eu vivo tão errado
Traindo sempre a companheira do meu lar
Sinto vergonha e reconheço o meu pecado
Mas assim mesmo eu não sei me controlar
As mariposas tem em mim uma influência
E na clemência da esposa que eu adoro
Sinto vergonha dos meus atos praticados
Disfarço as mágoas nessa hora então eu choro
Gosto da minha inseparável companheira
Somente a ela é que eu amo com ardor
Mas como abelha rouba o mel de flor em flor
As mariposas do meu peito roubam amor
Rei Do Gado
Num bar de Ribeirão Preto vi com meus olhos está passagem
Quando champanhe corria a rodo no alto meio da granfinagem
Nisto chegou um peão trazendo na testa o pó da viagem
Pro garçom ele pediu uma pinga que era pra rebater a friagemÂ
Levantou um almofadinha e falou pro dono eu tenho má fé
Quando um caboclo que não se enxerga num lugar deste vem por os pésÂ
Senhor que é o proprietário deve barrar a entrada de qualquer
E principalmente nessa ocasião que está presente o rei do café
Foi uma salva de palmas gritaram viva pro fazendeiro
Que tem bilhões de pés de cafés por este rico chão brasileiroÂ
Sua safra é uma potência e nosso mercado é no estrangeiro
Por tanto vejam que este ambiente não é pra qualquer tipo rampeiro
Com um modo bem cortês responde o peão pra rapazeadaÂ
Essa riqueza não me assusta topo e aposto qualquer parada Â
Cada pé do seu café eu amarro um boi da minha invernada
E pra encerrar o assunto eu garanto que ainda me sobra uma boiada
Foi um silêncio profundo o peão deixou o povo mais pasmado
Pagando a pinga com mil cruzeiros disse ao garção pra guardar o trocadoÂ
Quem quiser meu endereço que não se faça de arrogadoÂ
É só chegar lá em Andradina e perguntar pelo rei do gado
Músicas do álbum Tião Carreiro E Carreirinho - 78 RPM 1958 (CONTINENTAL 17544) - (1958)
Nome | Compositor | Ritmo |
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A Mariposa Do Amor | Torrinha / Canhotinho | Tango |
Reio Do Gado | Teddy Vieira | Moda De Viola |