Alma De Boêmio - Tião Carreiro E Pardinho - 78 RPM 1960 (SERTANEJO PTJ-10066)
Aprenda a tocar viola, acesse Apostila de Viola Caipira Material de qualidade produzido por João Vilarim
A música Alma De Boêmio com composição de Benedito Seviero / Tião Carreiro, faz parte do álbum Tião Carreiro E Pardinho - 78 RPM 1960 (SERTANEJO PTJ-10066), que foi lançado em 1960 por Tião Carreiro e Pardinho.
Letra da música Alma De Boêmio
A minha sorte foi tirana e desdita
Estou sofrendo por amar quem não me quer
Isto acontece para o homem que acredita
Que existe amor no coração de uma mulher
Por mais que eu queira esquecer o meu passado
Meu sofrimento é viver pensando nela
E os amigos só pra me ver magoado
Quando me encontra vem me dar notícia dela
Só tenho a rua e a bebida como herança
Esta mulher me deu este maldito prêmio
E hoje dela só me resta uma lembrança
A torturar a minha alma de boêmio
Embriagado passo as noites pelas ruas
Ninguém tem pena desse meu triste viver
Olhando o céu quando contempla a luz da lua
Que representa a tua imagem aparecer
Foi o desgosto que atirou-me nesta vida
Abandonado e renegado pelo mundo
Eu vivo sempre naufragado na bebida
Tornei-me apenas um boêmio vagabundo
Perdi amigos, perdi tudo que já tive
Em altas noites só o sereno que me abraça
Esta mulher na mesma rua ainda vive
Bebe com outro a brindar minha desgraça
Se hoje vives maltrapilho pela rua,
A culpa é toda tua não soubeste me conservar
E por vingança hoje eu bebo nesta taça
A brindar tua desgraça na mesa deste bar
Segue, segue bebendo que eu continuo vivendo assim,
E quando chegar o meu fim
Que eu partir desse mundo hás de lembrar com saudade
Que já foi pra eternidade o teu boêmio vagabundo
Foi o desgosto que atirou-me nesta vida
Abandonado e renegado pelo mundo
Eu vivo sempre naufragado na bebida
Tornei-me apenas um boêmio vagabundo
Perdi amigos, perdi tudo que já tive
Em altas noites só o sereno que me abraça
Esta mulher na mesma rua ainda vive
Bebe com outro a brindar minha desgraça