Jeitão De Caboclo (ATRAÇÃO ATR 21385) - (2001) - Liu e Léu
CaminhoneiroÂ
Caminheiro que lá vai indo pro rumo da minha terra
Por favor faça parada na casa branca da serra
Ali mora uma velhinha chorando um filho seu
Esta velha é minha mãe e o seu filho sou eu
Vai caminheiro leva esse recado meu
Por favor diga pra mãe zelar bem do que é meu
Cuidar bem do meu cavalo que o finado pai me deu
O meu cachorro campeiro, meu galo Ãndio brigador
Minha velha espingarda e o violão chorador
Vai caminheiro me faça este favor
Caminheiro diga pra mãe para não se preocupar
Se Deus quiser esse ano eu consigo me formar
Eu pegando meu diploma vou trazer ela pra cá
Mas se eu for mau nos estudos vou deixar tudo e volto pra lá
Vai caminheiro não esqueça de avisar
Meu Reino EncantadoÂ
Eu nasci num recanto feliz bem distante da povoação
Foi ali que eu vivi muitos anos com papai, mamãe e os irmãos
Nossa casa era uma casa grande na encosta de um espigão
Um cercado pra apartar bezerro e ao lado um grande mangueirão
No quintal tinha um forno de lenha e um pomar onde as aves cantavam
Um coberto pra guardar o pilão e as traias que o papai usava
De manhã eu ia no paiol e uma espiga de milho eu pegava
Debulhava e jogava no chão, num instante as galinhas juntavam
Nosso carro de boi conservado, quatro juntas de bois de primeira
Quatro cangas dezesseis canzis encostados no pé da figueira
Todo sábado eu ia na vila fazer compra pra semana inteira
O papai ia gritando com os bois eu na frente abria as porteiras
Nosso sÃtio que era pequeno, pelas grandes fazendas cercado
Precisamos vender a propriedade para um grande criador de gado
E partimos pra cidade grande, a saudade partiu ao meu lado
A lavoura virou colonião e acabou-se meu reino encantado
Hoje ali só existem três coisas que o tempo ainda não deu fim
A tapera velha desabada e a figueira acenando pra mim
E por último marcou saudade de um tempo bom que já se foi
Esquecido embaixo da figueira nosso velho carro de boi
Dona SaudadeÂ
Com sinceridade a dona saudade não tem mesmo jeito
Da desilusão do meu coração quer tirar proveitos
Pelos meus caminhos colheu gravetinhos de um amor desfeito
E de vagarinho ela fez seu ninho dentro do meu peito
Oh dona saudade tenha piedade não me aperte tanto
Deixe este caboclo viver mais um pouco nem que seja em pranto
Quero ver aquela flor pura e bela perder seu encanto
Seu choro ela canta, quero que esta santa chore quando eu cantoÂ
Boiada
Boiada triste, boiada na estrada cheia de póÂ
Boiada o meu coração também caminha tão sóÂ
Levando junto a saudade velha esperança guardadaÂ
Vai carregando a tristeza a passo lento na estradaÂ
Â
A lua me beija o rosto sereno me faz carinho
O vento faz serenata aonde eu durmo sozinho
As estrelas são meus guardas posso dormir sossegado
E quando elas vão embora o sol vem juntar meu gado
Saà de casa menino deixei chorando meu pais
Cresci no mundo sozinho e não voltei nunca maisÂ
A irmã deve estar casada, a mãe que nunca me esqueceÂ
Meu pai de certo está velho, o irmão já nem me conhece
Â
Muitas vezes na despedida eu tenho que disfarçarÂ
Quando uma lágrima rola caÃdo do meu olharÂ
A poeira vai levantando no céu formando um letreiroÂ
Se espalhar em letra de pó Lembrança de um boiadeiro
 Â
Sementinha
Lá na casa da fazenda onde eu vivia numa manhã da garoa e de céu nublado
Achei no chão do terreiro uma sementinha pensei logo em plantá-la no chão molhado
O tempo passou depressa e a mocidade chegou como chega à noite ao cair da tarde
Veio morar na fazenda uma caboclinha graciosa bela e meiga e na flor da idade
Iniciou-se um romance entre eu e ela na sombra aconchegante de uma paineira
Dei a ela uma rosa com muita esperança que eu colhi de um galhinho daquela roseira
Marcamos o casamento pro fim do ano pra mim só existia ela e pra ela só eu
Pouco mais de uma semana pra o nosso idÃlio a minha flor prometida doente morreu
Arranquei o pé de rosas na primavera e plantei na sepultura de minha amada
Todas as tardes eu molhava com o meu pranto a roseira foi murchando e acabou em nada
A chuva se foi embora e o sol ardente matou a minha roseira e secou meu pranto
Só não matou a saudade da caboclinha pois eu vejo sua imagem em todo canto
Por isso é que eu vivo longe da minha terra seguindo a longa estrada de minha vidaÂ
Procuro viver sorrindo mas no entanto eu choro ao me recordar amada querida
O destino como sempre é caprichoso é cheio de traições e de sonhos loucos
Tal qual aquela roseira e a minha amada eu pressinto que também vou morrendo aos poucos
Botãozinho De Rosa
Arriei minha mula tordilha, fui passear na casa de Maria
No caminho encontrei Rosalina formosura beleza divina
Venha cá botãozinho de rosa moreninha da pele mimosa
Consolar esse meu coração com meia hora de prosa
Rosalina pediu a garupa minha mula bateu as ferragens
Nessa hora digo francamente quase que me faltou a coragem
Mas depois eu pensei diferente o amor é cheio de bobagem
Nessa mula que é campineira eu levo a rica bagagem
Rosalina contou sua vida e as tristezas que ela viveu
Eu também lhe contei meu passado coitadinha se entristeceu
O meu peito deu quatro balanços coração se estremeceu
Sentimento bateu em nós dois, chorava ela e eu
Na barranca do rio Paraná, lá do Porto Epitácio pra cima
Tem um rancho que eu fiz a capricho, é um recanto que me fascina
Onde eu passo às horas cantando numa rede trançada de crina
São à s horas melhores da vida ao lado da Rosalina  Â
Boiadeiro ErranteÂ
Eu venho vindo de uma querência distante
Sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra
O meu cavalo corre mais que o pensamento
Ele vem no passo lento porque ninguém me esperaÂ
Tocando a boiada, auê, uê, uê, boiÂ
Eu vou cortando estradas uê, boi
Tocando a boiada, auê, uê, uê, boi
Eu vou cortando estrada
Toque o berrante com capricho Zé Vicente
Mostre para essa gente o clarim das Alterosas
Pegue no laço não se entregue companheiro
Chame o cachorro campeiro que esta rês e perigosa
Olhe na janela, auê, uê, uê, boi
Que linda donzela, uê, boi
Olhe na janela, auê, uê, uê, boi
Que linda donzela
Sou um boiadeiro minha gente o que, quê há
Deixa o meu gado passar vou cumprir com a minha sina
Lá na baixada quero ouvir a seriema
Pra lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas
Ela é culpada, auê, uê, uê, boi
De eu viver nas estradas, uê, boi
Ela é culpada, auê, uê, uê, boide
De eu viver nas estradasÂ
O rio ta calmo e a boiada vai nadando
Veja aquele boi berrando Chico Bento corre lá
Lace o mestiço salve ele das piranhas
Tira o gado na campanha pra viajar continuar
Com destino a Goiás, auê, uê, uê, boi
Deixei Minas Gerais, uê boi
Com destino a Goiás, auê, uê, uê, boi
Deixei Minas Gerais
Paineira Velha
Paineira velha abandonada bem lá na estrada do meu sertãoÂ
Tem sua estória do meu passado está guardada no coraçãoÂ
Te conheci eras pequena em meio ao mato onde nasceuÂ
E todas as tarde eu te regava assim depressa você cresceuÂ
Â
Paineira velha na tua sombra com minha amada foi tão felizÂ
Colhendo as flores que você dava, mas o destino assim não quisÂ
E numa tarde você murchou e os passarinhos emudeceram
E no seu tronco só encontrei o nome dela e um adeusÂ
Â
Paineira velha daquele tempo já se passaram muitos janeirosÂ
Ainda é boa tua sombra hoje é pousada dos boiadeirosÂ
Já não existe mais o terreiro e o meu ranchinho cipó cobriuÂ
A sua casca cresceu de novo e o nome dela também sumiuÂ
Â
Paineira velha, fiel amiga nossos destinos são sempre iguais
Se estou contente você floresce quando eu padeço suas flores caem
Nascemos juntos, paineira velha vamos morrer nessa união
De vossos galhos quero uma cruz de sua madeira quero o caixão
Buscando A Felicidade
Buscando a felicidade a minha infância perdi
Já se foi a mocidade tenho que parar aqui
Só me resta agora a vida que um dia irá também
Se a felicidade existe a minha está com alguém
Já cansei de procurar já cansei, já fiz de tudo e por que
Será que na vida inteira não fiz por te merecer
Amores já não sei quantos em minha vida passou
A paz que tanto procuro minha alma não encontrou
Dinheiro quanto dinheiro que até a conta perdi
O que mais eu precisava ainda não consegui
Já cansei de procurar já cansei, já fiz de tudo e por que
Será que na vida inteira não fiz por te merecer
Mãe De CarvãoÂ
Montado no lombo da louca saudade deixei a cidade voltei pro sertão
Fui ver minha casa na velha fazenda o rancho, a moenda, o velho galpão
Cheguei de mansinho olhando pros lados meus olhos molhados de tanta emoção
Passei a cerquinha de arame farpado o angico encorpado me olhou do espigão
Na porta do rancho bem rente a soleira esbarrei na roseira, levei um arranhão
A linda roseira de rosas vermelhas puxava a orelha do filho fujão
Passei a saleta e fui pra cozinha no canto ainda tinha o velho fogão
Olhei pra parede meus olhos pararam e meus pés ficaram pregados no chão
Revi na parede um rosto traçado que há tempos passados eu fiz de carvão
O tempo e a chuva molhou o reboque e fez o retoque com tal perfeição
Me fez eu criança envolto na manta no colo da santa seguro em suas mãos
Seus olhos estavam radiantes de brilho segurando o filho e dando a benção
Fechei os meus olhos, rezei para ela, pintada na tela da minha ilusão
Mãezinha querida, meu grande tesouro, você é de ouro e não de carvão
No mundo onde ando, de loucas estradas, eu sei não sou nada sem sua proteção
Esqueça A Tua Maria
Eu sei de gente que anda aqui na redondeza
Rindo da minha tristeza do meu triste padecer
Gente que sabe da vida feliz que eu tive
Sabem até onde ela vive e não querem me dizer
Se eu soubesse eu não ia condenar
Só queria perguntar por que foi que ela deixou
Nossa morada onde nós vivia bemÂ
Talvez por causa de alguém Maria me abandonou
Â
Gente malvada por despeito ou por maldade
Pra aumentar mais a saudade e pra mais me ver penar
Passa na rua quando me vê na janela
Me perguntam sempre dela e se ela vai voltar
Â
Pois essa gente que inveja o meu amor
Pra aumentar mais minha dor vejam o que fizeram um dia
Pois escreveram com carvão na minha porta
Teu amor nunca mais volta esqueça a sua Maria
O Ipê E O Prisioneiro
Quando ha muitos anos fui aprisionado nesta cela friaÂ
Do segundo andar da penitenciara lá na rua eu viaÂ
Quando um jardineiro plantava um ipê e ao correr dos diasÂ
Ele foi crescendo e ganhando vida enquanto eu sofriaÂ
Meu ipê florido junto a minha cela
Hoje tem altura de minha janelaÂ
Só uma diferença há entre nos agoraÂ
Aqui dentro as noites não tem mais auroraÂ
Quanta claridade tem você lá fora
Vejo em seu tronco cipó-parasita te abraçando forteÂ
Enquanto te abraça, suga tua seiva te levando a morteÂ
Assim foi comigo, ela me abraçava e depois me traÃaÂ
Por isso a matei e agora só tenho sua companhiaÂ
Meu ipê florido junto a minha cela
Hoje tem altura de minha janelaÂ
Só uma diferença há entre nos agoraÂ
Aqui dentro as noites não tem mais auroraÂ
Quanta claridade tem você lá fora
Porta Do Mundo
O som da viola bateu no meu peito doeu meu irmão
Assim eu me fiz cantador, sem nenhum professor aprendi a lição
São coisas Divinas do mundo que vem num segundo a sorte mudar
Trazendo pra dentro da gente as coisas que a mente vai longe buscar
Trazendo pra dentro da gente as coisas que a mente vai longe buscar
Em versos se fala e canta, o mal se espanta e agente é feliz
No mundo das rimas e trovas eu sempre dei provas das coisas que fiz
Por muitos lugares passei, mas nunca pisei em falso no chão
Cantando interpreto a poesia levando alegria onde há solidão
Cantando interpreto a poesia levando alegria onde há solidão
O destino é o meu calendário, o meu dicionário é a inspiração
A porta do mundo é aberta, minha alma desperta buscando a canção
Com minha viola no peito meus versos são feitos pro mundo cantar
É a luta de um velho talento, menino por dentro sem nunca cansar
É a luta de um velho talento, menino por dentro sem nunca cansar
Jeitão De CabocloÂ
Se eu pudesse voltar aos bons tempos de criança
Reviver a juventude com muita perseverança
Morar de novo no sÃtio, na casa de alvenaria
Ver os pássaros cantando quando vem rompendo o dia
Eu voltaria a rever o pé de manjericão
A corruÃra morando lá no oco do mourão
Os bezerros no piquete e nossas vacas leiteiras
O papai tirando leite bem cedinho na mangueira
Eu voltaria a rever o ribeirão Taquari
Com suas águas bem claras onde eu pesquei lambari
O nosso carro de boi, o monjolo e a moenda
As vacas Maria Preta, Tirolesa e a Prenda
Na varanda a tábua grande cheia de queijo curado
E mamãe assando pão no forno de lenha ao lado
Nossa reserva de mata, linda floresta fechada
As trilhas fundas do gado retalhando a invernada
Iria rever o sol com seus raios florescentes
Sumindo atrás da serra roubando o dia da gente
O pé de dama da noite junto ao mastro de São João
Que até hoje perfuma a minha imaginação
O caso é que eu não posso fazer o tempo voltar
Sou um cocão sem chumaço que já não pode cantar
Hoje eu vivo na cidade perdendo as forças aos poucos
Mas não consigo perder o meu jeitão de caboclo
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Pousada Dos Três CoqueirosÂ
Bom dia caro tropeiro, surrado estradeiro que vive a lutar
Cansado vai indo embora e não sabe a hora que vai chegar
Pra rever a sua gente, de todos contentes a saudade matar
Pare a tropa um minuto que este matuto quer lhe falar
Meu caro tropeiro amigo venha comigo eu vou lhe mostrar
Nesta querência dourada cheguei do nada para ficar
Dei um tombo nessa terra e ao pé da serra comecei plantar
Hoje a tulha esta lotada e o gado na invernada que da gosto olhar
Por favor leve um recado pra aquele lado onde vai passar
No pouso dos Três Coqueiros onde os estradeiros costumam pousar
E diga pra minha amada ficar sossegada e não desesperar
Agir com dignidade e sinceridade eu vou lhe buscar
Berrante De ouro
Nesta casinha junto ao estradão faz muito tempo eu parei aqui
Vem minha velha vamos recordar quantas boiadas eu já conduzi
Fui berranteiro e ao me ver passar você surgia me acenando a mão
Até que um dia eu aqui fiquei preso no laço do seu coração
Vê ali está, o meu berrante no mourão do ipê
Vou cuidar melhor, porque foi ele que me deu você
Me lembro o dia que eu aqui parei naquela viagem não cheguei ao fim
Foi à boiada e com você fiquei e os peões dizendo adeus pra mim
Vem minha velha veja o estradão e o berrante que uniu nós dois
Nuvens de pó que para traz deixei recordações dos tempos que se foi
Vê ali está, o meu berrante no mourão do ipê
Vou cuidar melhor, porque foi ele que me deu você
Naquele tempo que bem longe vai o meu berrante repicando além
Ecos de choro vindo do sertão ao recordar fico a chorar também
Não é de ouro meu berrante não mas para mim ele tem mais valor
Porque foi ele que me deu você e foi você quem me deu tanto amor
Vê ali está, o meu berrante no mourão do ipê
Vou cuidar melhor, porque foi ele que me deu você
Prato Do Dia
Sobre as margens de uma estrada uma simples pensão existia
A comida era tipo caseira e o frango caipira era o prato do dia
Proprietário homem de respeito ali trabalhava com sua famÃlia
Cozinheira era sua esposa e a garçonete era uma das filhas
Foi chegando naquela pensão um viajante já fora de hora
E dizendo para garçonete me traga um frango vou jantar agora
Eu estou bastante atrasado terminando eu já vou embora
Ela então respondeu num sorriso mamãe está de pé pode crer não demora
Quando ela foi servir à mesa delicada e com muito bom jeito
Me desculpe mas trouxe uma franga talvez não esteja cozida direito
O viajante foi lhe respondendo pra mim franga crua talvez eu aceito
Sendo uma igual a você seja qualquer hora também não enjeito
Foi saindo de cabeça baixa pra queixar ao seu pai a mocinha
Minha filha mate outra franga pode temperar mais só não cozinha
Vou levar esta franga na mesa se bem que comigo a conversa é curtinha
É a coisa que mais eu detesto ver homem barbado fazendo gracinha
Foi chegando o velho e dizendo vim servir o pedido que fez
Quando o cara tentou recusar já se viu na mira de um Schmidt inglês
O negócio foi limpar o prato quando o proprietário lhe disse cortês
Nós estamos de portas abertas pra servir a moda que pede o freguês
 Â
Mourão Da Porteira
Lá no mourão esquerdo da porteiraÂ
Onde encontrei você pra despediÂ
Uma lembrança minha derradeiraÂ
É um versinho que nele escreviÂ
Â
Você eu sei passa esbarrando neleÂ
E a porteira bate pra avisarÂ
Você não sabe que sinal é aqueleÂ
E nem se quer se lembra de olharÂ
Â
Aqui tão longe eu pego a violaÂ
Aquele verso começo a cantar
Uma saudade é dor que não consolaÂ
Quanto mais dói a gente quer lembrarÂ
Â
Você talvez não sabe o que é saudadeÂ
Uma lembrança você nunca sentiuÂ
Pois, esquecer à s vezes tenho vontadeÂ
Essa vontade o meu peito feriuÂ
Â
No dia que doer seu coraçãoÂ
Tal a saudade que eu tanto sentiuÂ
Você chorando passará nesse mourão
Lerá o verso que eu nele escreviÂ
Músicas do álbum Jeitão De Caboclo (ATRAÇÃO ATR 21385) - (2001)
Nome | Compositor | Ritmo |
---|---|---|
Caminheiro | Jack | Cateretê |
Meu Reino Encantado | Valdemar Reis / Vicente P. Machado | Querumana |
Dona Saudade | Edward De Marchi | Rasqueado |
Boiada | Zé Paioça | Toada |
Sementinha | Itapuã / Dino Franco | Valsa |
Botãozinho De Rosa | Serrinha | Rasqueado |
Boiadeiro Errante | Teddy Vieira | Toada |
Paineira Velha | José Fortuna | Valsa |
Buscando A Felicidade | Tupy / Itapuã | Toada |
Mãe De Carvão | José Caetano Erba / Tião Do Carro | Toada Balanço |
Esqueça A Tua Maria | João PacÃfico / Raul Torres | Toada |
O Ipê E O Prisioneiro | ParaÃso / José Fortuna | Guarânia |
Porta Do Mundo | Peão Carreiro / Zé Paulo | Toada Balanço |
Jeitão De Caboclo | Valdemar Reis / Liu | Querumana |
Pousada Dos Três Coqueiros | Léu / Abel Miranda / Jaú | Cateretê |
Berrante De Ouro | José Fortuna / Carlos Cesar | Toada |
Prato Do Dia | Geraldinho | Querumana |
Mourão Da Porteira | João PacÃfico / Raul Torres | Toada |